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Olhar saúde

Sedentarismo pode ser mais prejudicial que obesidade

O nível de atividade física tem sido associado de forma consistente com a redução do risco de mortalidade por todas as causas. Estudos prévios sugerem que a atividade física protege contra morte prematura em pessoas com índice de massa corporal normal, mas não elimina o risco aumentado de morte nas pessoas com índice de massa aumentado.
Para aprofundar o conhecimento sobre a associação entre atividade física, obesidade e morte por qualquer causa um grupo de cientistas ingleses realizou uma pesquisa onde dados sobre atividade física, peso, altura e circunferência abdominal, foram coletados de 334 mil indivíduos adultos de ambos os sexos. Os participantes da pesquisa foram acompanhados por um período de 12 anos e a análise dos dados foi usada para estimar a importância da atividade física como um fator independente para proteção contra morte prematura. Além disso, os resultados permitiram estimar o ganho em expectativa de vida produzido pela atividade física, mesmo em pessoas obesas. A pesquisa foi publicada na revista científica American Journal of Clinical Nutrition em 14 de janeiro.
O estudo demonstra, de uma maneira geral, que uma atividade física, mesmo que discreta, diminui as chances de morte prematura quando comparada com sedentarismo. Os pesquisadores estimam que o exercício que gasta de 90 a 110 calorias por dia poderia reduzir o risco de morte prematura entre 16 e 30%. Este efeito benéfico da atividade física moderada é mais pronunciado entre pessoas de peso normal, entretanto, mesmo nas pessoas com sobrepeso e obesidade foi observado um benefício.
O fato de ser um estudo prospectivo, acompanhado por um longo período de tempo e com um grande número de participantes torna as conclusões mais robustas. Destas conclusões, avalia-se que o número de mortes ligadas ao sedentarismo pode ser duas vezes maior do que às mortes ligadas a obesidade.
A atividade física regular, mesmo em pequena quantidade, é um fator decisivo para a promoção da saúde e redução do risco de morte prematura, mesmo em pessoas com sobrepeso e obesidade.
Estas evidências contribuem para ajudar as pessoas que apresentam um eventual desânimo produzido pela dificuldade de reduzir o peso, diminuindo com isso a vontade de realizar atividade física.
Mesmo sem observar um resultado objetivo na balança, a atividade física estará contribuindo para reduzir o risco de morte prematura nestas pessoas.
Autor: Equipe ABC da Saúde


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TPM Sintomas e como evitar

Sabiam que existem quatro tipos de TPM?  Se quando achávamos que existia somente um já era difícil de entender a situação, imaginem quatro?! Mas fiquem tranquilas, para tudo existe solução. 
A nutricionista Patrícia Davidson Haiat listou os diferentes tipos de TPM, como tratá-los e quais alimentos devem ser evitados ou priorizados neste período do mês:
TPM A:                                                     
Sintomas: Ansiedade, irritabilidade, tensão nervosa 
Mecanismos: Altos níveis de estrogênio e baixos de progesterona  
As altas taxas de estrogênio podem ter relação com o consumo excessivo de carne vermelha ou à falta de eliminação do hormônio que é metabolizado no fígado e eliminado no intestino.
Tratamento:
•    Reduza o consumo de carne vermelha
•    prefira utilizar frango orgânico sempre que possível (nível de hormônio menor)
•    Escolha alimentos fontes de complexo B para auxiliar o fígado a funcionar melhor (exemplos: cereais integrais, oleaginosas, feijões, ovos, vegetais verdes escuros)
•    Aumente o consumo de fibras e de lactobacillus em sachês (em lojas de produtos naturais) ou sob a forma de leites fermentados (disponíveis em supermercados).
TPM C:
Sintomas: Aumento do apetite por doces, fadiga, cefaléia, palpitações.Nestes casos, a glicose está menos disponível na circulação. Então, a tendência é aumentar a necessidade de doces e especialmente o chocolate, que é fonte de magnésio.
Tratamento: 
•    Consumir vitamina B3 e zinco (encontrados nas leguminosas, nos frutos do mar, nos grãos integrais e no frango), 
•    Cromo (em que a maior fonte é a levedura de cerveja e os grãos integrais), 
•    Alpem do magnésio (encontrado nas folhas verdes escuras, frutos do mar e cereais integrais).
TPM D:
Sintomas: Depressão, choro, letargia, insônia, confusão
Mecanismos: Bixos níveis de estrogênio e altos de progesterona
Tratamento:
•    Nestes casos é preciso consumir mais vitamina B6, encontrada na lentilha, feijão, banana, arroz integral
•     Ingerir clorofila e aumentar o consumo de couve, brócolis, repolho, couve flor, nabo, rabanete. Esse grupo de legumes ajuda o fígado a eliminar toxinas e a processar melhor os hormônios. O consumo de alimentos folhosos verdes escuros e chá verde deve ser aumentado;
•    Consumir alimentos orgânicos, sempre que possível.
TPM H:
Sintomas: Retenção de líquidos, aumento de, dor nas mamas, distensão abdominal
Tratamento:
•    Aumentar a ingestão de magnésio e B6
•    Aumentar o consumo de Vitamina E (encontrada nas sementes de girassol, gergelim, abóbora, nozes, castanhas, amêndoas, etc)
•    Aumentar o consumo de beta caroteno (vegetais folhosos verdes e frutas e legumes alaranjados, como cenoura, abóbora, mamão)
•    Reduzir o consumo de sal na alimentação (não adicionar sal à comida e evitar produtos muito salgados, como frios, laticínios)
•    Reduzir o consumo de açúcar (chocolate sobremesa, etc)  que favorece a retenção de líquidos assim como o sal
Alimentação:
Em todos os tipos de TPM, o álcool é um vilão. Para que haja circulação boa de hormônios, o fígado deve estar funcionando a pleno vapor. O álcool deixa o trabalho do fígado mais lento. O açúcar também é maléfico em todos os tipos. Em geral, recomenda-se a exclusão de cafeína, açúcar, sal, bebida alcoólica e laticínios.

Alimentos que ajudam no tratamento da TPM:
- Chocolate amargo: promove maior liberação de endorfinas, além de conter magnésio. Este mineral, auxilia na melhora do relaxamento e compulsão característicos da TPM.
- Arroz integral: os carboidratos integrais auxiliam na produção de insulina, que permite que o triptofano – um aminoácido essencial na produção de serotonina – chegue ao cérebro. A produção de serotonina auxiliará na melhora do bem estar, depressão, do sono e do humor.
- Carboidratos integrais: os carboidratos integrais também estimulam a glicose a se manter constante, evitando a compulsão por doces e carboidratos.
- Folhas verde-escuras: ricas em magnésio, estas folhas são importantes para redução da cólica e produção de serotonina. Além de reduzirem a vontade de comer doces e favorecerem o aproveitamento do cálcio.

- Banana: 
fonte de B6, vitamina do complexo b necessária para síntese de 2 neurotransmissores essenciais que são a dopamina e serotonina.
- Leite fermentado ou coalhada:  por serem boas fontes de cálcio de ótimo aproveitamento orgânico, melhoram o humor, reduzem as cólicas, e a retenção de líquidos comum da fase. Geralmente, os níveis de cálcio geralmente estão baixos dez dias antes da menstruação.
- Semente de linhaça: auxilia na eliminação do excesso de estrogênio.
- Castanha do Pará: rica em vitamina E e ácidos graxos monoinsaturados, pode  reduzir o inchaço das mamas.
- Melão: no grupo de frutas, é uma das que mais contém água no seu interior. Ele contribui para melhorar a hidratação e evita o acúmulo de líquidos.
- Peixes: a sardinha contém Omega 3, ácido graxo essencial para reduzir o edema e inchaço. 
Da redação "Mulher Apimentada"



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Alguais razões para deixar o carro em casa


Além da irritação, perda de tempo, estresse, despesa pessoal com combustível, consumo das reservas energéticas globais, risco de acidentes e da insegurança, mais um fator pode ser acrescido à lista de desvantagens ao se utilizar o automóvel para ir e voltar ao trabalho. O sedentarismo, induzido pelos longos períodos de inatividade física nas viagens diárias casa-trabalho-casa, aparece como um componente importante no desenvolvimento da obesidade em centros urbanos.
A obesidade é um dos principais fatores de risco para uma série de doenças crônicas que lideram as causas de morte prematura em todo o mundo, entre elas as doenças cardiovasculares, a diabete tipo 2 e vários tipos de cânceres. Por outro lado, a atividade física, seja sob a forma de exercício regular e sistematizado, ou a simples atividade proporcionada pela movimentação do corpo no dia-a-dia, exerce um papel importante na prevenção dessas doenças, inclusive no desenvolvimento da obesidade. O transporte passivo, caracterizado pela entrada no carro na garagem de casa (ou muito próxima a ela) e a saída no estacionamento do trabalho (e vice-versa), tem sido apontado como um dos principais responsáveis pelo estilo de vida sedentário e pouco saudável das cidades.
Um trabalho científico foi estruturado por pesquisadores da área para determinar se a promoção de modos ativos de locomoção, como caminhar ou pedalar por parte ou por todo o trajeto de deslocamento casa-trabalho-casa, ou mesmo usar o sistema de transporte público (pois exige atividade para ir até a parada ou estação), influenciam os marcadores biológicos de obesidade (peso, índice de massa corporal e percentagem de gordura corporal). A pesquisa foi publicada online na edição de 19 de agosto da revista médica British Medical Journal. Foram avaliadas mais de sete mil pessoas no Reino Unido. Mais de 70% dos participantes iam ao trabalho dirigindo seu carro.
Em torno de 10% usavam transporte público e de 14 a 17% caminhavam ou pedalavam até o trabalho. Os que dirigem seus carros têm peso maior e maior percentagem de gordura corporal. A avaliação do índice de massa corporal indicou que essa diferença chega a 3 Kg para homens e de 2,5 Kg para mulheres. Isso é um valor elevado, considerando o fato que ir de carro foi um fator independente de outros, já que os dados foram ajustados para evitar possíveis erros de análise entre os grupos (como idade, tipo de alimentação, renda familiar, atividade no trabalho, etc.).
Esses resultados indicam que uma locomoção ativa para o trabalho se traduz em um maior nível de atividade física diária, com as suas consequências positivas sobre a saúde, inclusive ficar mais magro. Então, mexa-se!
Do ABC saúde por Renato Santor 



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A receita para reduzir o risco de demência e ter um cérebro mais ágil na velhice é uma vida intelectual ativa


Com o crescente aumento da expectativa média de vida e maior longevidade, o contingente de pessoas que atinge a idade avançada é cada vez maior. Uma das consequências negativas deste benefício de viver mais está associada a um declínio cognitivo natural da idade e a um aumento do risco de demência. Isto tem concentrado muita atenção dos profissionais de saúde e dos governos que fixam políticas públicas de saúde.

Um estilo de vida que contempla a atividade intelectual é vista como uma forma de proteção do declínio cognitivo do idoso. A fim de testar esta possível associação, um grupo de pesquisadores desenvolveu um estudo que investigou como a atividade intelectual regular pode colaborar com a redução do risco de demência e piora cognitiva relacionados com a idade. A pesquisa acompanhou cerca de 1995 homens e mulheres entre 2004 e 2009. Os indivíduos foram avaliados no início do estudo e 1718 foram considerados cognitivamente saudáveis, enquanto 277 apresentavam uma deficiência cognitiva moderada.
A cognição era avaliada por diferentes testes de memória e capacidade de raciocínio. Dois principais componentes foram analisados em separado na história de cada participante, por meio de questionário:
1) o nível de educação formal e o tipo de ocupação (mais ou menos intelectual); e 
2) o grau de atividade intelectual (nos 12 meses anteriores ao estudo) na idade adulta (dos 50 aos 65 anos) e na velhice.
Foi considerada uma alta atividade de estímulo intelectual quem desenvolvia atividades estimulantes da cognição por, no mínimo, 3 vezes por semana, na idade adulta e na velhice. Estas atividades correspondiam a ler livros e revistas, atividades artísticas, jogos, tocar instrumentos musicais, atividades sociais e de grupos, assim como atividades no computador. O trabalho foi recentemente publicado online na revista científica JAMA Neurology.

Atividade em Familia 

Os resultados demonstraram que, independentemente da história educacional e ocupacional, somente o estímulo intelectual nas horas de lazer foi suficiente para reduzir o risco de demência e atrasar o declínio cognitivo em 3 anos, no mínimo. As pessoas com maior grau de educação e que tinham ocupação que exigia atividade intelectual obtiveram um benefício ainda maior.

Atividade entre amigos com jogos para estimulação cerebral

Estes resultados servem como um sólido suporte para encorajar o desenvolvimento de atividades intelectuais, mesmo na velhice e mesmo que a pessoa tenha tido durante a sua vida um menor grau educacional ou estímulo intelectual no trabalho.
Sempre é tempo de se obter o benefício, independente da sua história.
Enviado pelo ABC saúde

 
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Sai a lista dos dez alimentos campeões de nutrição


Que vegetais e frutas compõem o grupo alimentar mais saudável já é uma constatação científica indiscutível. São alimentos cuja ingestão está mais fortemente associada a uma redução no risco do desenvolvimento de doenças crônicas. Mas dentro desta classe de alimentos quais os melhores?
Para responder a esta pergunta, a pesquisadora americana Jennifer Di Noia criou e validou uma classificação dos alimentos em que são considerados mais potentes os que possuem a maior proporção de nutrientes básicos por 100 calorias. Foram analisados 47 alimentos. A importância para a saúde pública destes nutrientes (no total de 17) foi definida pela Organização de Alimento e Agricultura e pelo Instituto de Medicina, ambos sediados nos Estados Unidos. São eles, potássio, fibra, proteína, cálcio, ferro, tiamina, riboflavina, niacina, folato, zinco e as vitaminas A, B6, B12, C, D, E e K. O resultado deste trabalho foi publicado na revista científica Preventing Chronic Disease, na edição de 5 de junho de 2014.
O primeiro lugar, o alimento mais poderoso considerando este critério da relação nutriente/caloria, é o agrião, seguido, em ordem decrescente, por couve chinesa, acelga, folhas de beterraba, espinafre, chicória, alface (crespa, lisa, mimosa), salsa, alface romana e couve verde. Estas são as top 10. Todos elas contêm altos níveis dos 17 nutrientes principais.
Para nós brasileiros, chama atenção a presença de alimentos pouco valorizados por aqui, como o agrião, a acelga e a chicória, e pelo menos um que nem é considerado alimento, e na maioria dos mercados e feiras é jogado no lixo antes de ser colocado à venda, a folha de beterraba, que ocupa nada menos que o quarto lugar na lista. Um importante alimento desprezado por questões culturais.
A criatividade culinária pode inserir esses alimentos no nosso dia-a-dia de diversas formas. Refogados, assados, crus em uma salada, misturados entre si, etc. Comendo o alimento fresco, em sua forma natural, absorve-se a totalidade de suas vitaminas e minerais. Ao cozinhá-los, seja refogando, no vapor ou assando, muito pouco das suas propriedades nutritivas é perdido, sendo considerada esta perda insignificante do ponto de vista nutricional. O meio de cozimento que deve ser evitado é a fervura, esta sim produzindo perdas significativas de nutrientes. Caso você ferva o vegetal, recomenda-se usar a água da fervura para molho ou caldos, já que ali vai estar depositada boa parte dos nutrientes que o vegetal perdeu.
Esta classificação serve como uma potente ferramenta para a educação nutricional, para a fixação de diretrizes de alimentação e saúde pública, e também como um guia pessoal para o nosso dia-a-dia, seja quando estamos cozinhando ou escolhendo nossa refeição no cardápio ou no bufê do restaurante


informações da pagina ABC da Saúde 



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SOBRECARGA PROTEICA!

PODE-SE ENGANAR O METABOLISMO A DESENVOLVER MAIS MASSA MUSCULAR?

Prof. Eder Lima

A máxima – “VOCÊ É AQUILO QUE COME”- não é em lugar algum mais verdadeira do que no contexto do fisiculturismo.
Nós podemos treinar duro e frequentemente, utilizando as mais sofisticadas técnicas, mas sem abastecermos nosso organismo apropriadamente, todo o esforço despreendido na academia será inútil.
Basicamente, podemos retirar de nosso corpo apenas aquilo que colocamos dentro dele.
Há algumas décadas, dois pesquisadores, RONALD S. LAURA, Ph.D e KENNETH R. DUTTON, Ph.D vem produzindo diversos experimentos clínicos sobre como a ingestão proteica pode ser manipulada em conjunção com treinamento com pesos para promover o máximo crescimento muscular.
A isto chamaram de PRINCÍPIO DA SOBRECARGA PROTEICA.

METABOLISMO E CRESCIMENTO MUSCULAR 
Para entender como a sobrecarga proteica funciona, é necessário ter-se uma ideia geral do processo metabólico.
O metabolismo refere-se a toda gama de processos químicos e fisiológicos que num organismo vivo produz energia para manter sua funções vitais.
Isto inclui a regeneração celular, recuperação e desenvolvimento muscular.
A razão pela qual não existe uma fórmula única para se aumentar ou reduzir o peso corporal é que o metabolismo difere de pessoa para pessoa.
O que seria ótimo para uma pessoa em nível de ingestão calórica pode simplesmente ser inadequado para outra.
Seu metabolismo individual é portanto o fator crucial na determinação do quanto seus músculos podem aumentar e o quão rápido isto pode acontecer.
No interior do corpo existem dois aspectos no processo metabólico: o anabolismo ou processo de síntese e o catabolismo ou processo de “quebra”.
O crescimento muscular depende largamente da criação de um estado anabólico positivo, isto é, assegurar que a ingestão energética esteja diretamente mais próxima do processo de desenvolvimento muscular do que do processo de redução de massa corporal.
A razão fundamental pela qual certas pessoas ganham peso mais rápido e outras mais devagar, é exatamente pela velocidade com o que esses processos ocorrem no organismo.
O desenvolvimento muscular é por si só um fator de influência sobre o metabolismo.
Quão mais musculoso se é, mais energia se necessita para manter o estado corporal atual.
A musculação estimula o metabolismo e o mantém elevado por várias horas após o treino.
A íntima relação entre metabolismo e exercício sugere a possibilidade de manipular a combinação de exercícios e dieta de maneira que a resposta corporal possa ser modificada a permitir uma predominância de um efeito anabólico (por exemplo: para o ganho de volume muscular e aumento da força).
Altas taxas metabólicas criam um problema especial para aqueles que desejam ganhar massa magra, já que seus corpos parecem necessitar grandes quantidades de alimento apenas para manter o equilíbrio e como os treinamentos intensos também elevam a taxa metabólica, uma questão óbvia se apresenta: Como pode um fisiculturista com uma elevada taxa metabólica usar um treinamento intenso e dieta para ganhar massa magra? Não irá sua já elevada taxa metabólica subir ainda mais, resultando numa perda de massa?
A resposta é relativamente simples. Para promover a elevação do metabolismo de uma pessoa que já o tem elevado é tão difícil quanto baixar o de uma pessoa que já o tem baixo.
O organismo humano trabalha de acordo com o princípio da homeostase.
Homeostase significa que o organismo responderá as demandas lhe impostas usando o mínimo de energia necessário para executar o trabalho.
Desta maneira é pela qual o organismo preserva seu equilíbrio.
Uma da maneiras de facilitar esse processo é através de certas formas de treinamentos de alta intensidade que encorajam a redução do já elevado metabolismo de maneira que o corpo possa se acomodar ao aumento das demandas do treinamento com uma mínima disrupção no equilíbrio do sistema.
O outro e complementar acesso é através da ingestão dietética, e é onde a sobrecarga proteica se apresenta.
Não contando a água como componente, a proteína representa de 98-99% dos músculos esqueléticos.
Estima-se que uma renovação total do material celular que compõe os músculos seja feita a cada seis meses.
Este constante processo de reposição celular é acelerado pelos exercícios físicos intensos.


O QUANTO EM PROTEÍNA 
De acordo com a porção dietética recomendada (RDA) estabelecida Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos e pela Organização Mundial de Saúde, apenas 0.8 gramas de proteína por quilo de peso corporal é suficiente para sustentar a necessidade corporal diária, mas para INDIVÍDUOS SEDENTÁRIOS!!
E evidências sugerem que considerável quantidade a mais de proteína é requerida para a síntese proteica muscular para indivíduos fisicamente ativos, especialmente praticantes de musculação.
Como o nitrogênio é o componente central da proteína, a interação entre síntese e catabolismo proteico no organismo é mensurável pelo chamado estudo do balanço nitrogenado.
Se a ingestão de nitrogênio excede a quantidade de nitrogênio excretado, existe um estado de balanço nitrogenado positivo e o crescimento muscular é acentuado.
O balanço nitrogenado negativo ocorre quando o nitrogênio excretado excede o ingerido.
Até recentemente, a visão ortodoxa tem sido de que a massa muscular não poderia ser aumentada se o corpo apresentasse um balanço nitrogenado negativo, e isto tem sido amplamente debatido de como o exercício alteraria o metabolismo proteico o suficiente para acelerar o déficit de nitrogênio.
Os estudos realizados pelos doutores Ronald S. Laura e Kenneth R. Dutton sugerem que um exercíco muito intenso decididamente aumenta a necessidade proteica do atleta.
Esta opinião está de acordo com o Dr. Scott Connelly, que disse: ”
Qualquer determinação da quantidade proteica teoricamente necessária a um indivíduo deve ser feita a partir do conhecimento da atividade física….
Sem isto, indicar arbitrariamente a necessidade diária proteica de alguém é ridículo”.
Além do mais, existem variações a nível de digestibilidade de diferentes tipos de proteínas.
Por exemplo, sabe-se que a proteína do ovo tem uma proporção proteica mais alta do que a da proteína da soja.
Se o treinamento eleva a necessidade diária proteica, e se a suficiência proteica é o principal fator para o desenvolvimento muscular, como deveremos comer de maneira a obter o máximo desenvolvimento?
A sobrecarga proteica sugere uma resposta a essa questão.

A TEORIA DA SOBRECARGA PROTEÍNA
O conceito básico por trás da sobrecarga proteica é que o mecanismo homeostático, controlador do organismo humano, responde a um estímulo externo dependendo do quanto este estímulo irá interferir no sistema.
Quanta proteína ingerir; este é o ponto, o qual varia de tempos em tempos e de pessoa para pessoa, e quanto de proteína adicional excederá a capacidade orgânica em metabolizá-la, quando isso acontece, o organismo elimina o excesso pelas fezes ou menos frequentemente, armazena-a sob forma de gordura.
Do outro lado do espectro está a privação proteica.
Estudos recentes demonstraram que um balanço nitrogenado positivo não é uma condição necessária para o crescimento muscular.
Em condições experimentais, por exemplo, ganho de massa muscular em músculos específicos (a massa magra geral não aumenta durante a privação proteica) tem sido observada em animais famintos.
Uma razão para este fenômeno é que no ponto onde a privação ocorre, o corpo se protege minimizando a então favorável dissolução da massa muscular.
O corpo fará isso através de ajustes das taxas de eficiência que controlam o metabolismo proteico.
Como o exercício intenso aumenta enormemente a taxa de quebra proteica no organismo, portanto a porção diária recomendada (0.8g/kg de peso corporal) é totalmente inadequada.
Por outro lado, o aumento da ingestão proteica para, digamos, 4g/kg de peso corporal, iria simplesmente disparar o mecanismo homeostático designado a eliminar o excesso proteico (que quebraria o equilíbrio metabólico).
Uma maneira de superar este problema é aumentar a ingestão proteica em etapas, até alcançar o ponto de máxima eficiência de absorção.
Neste ponto, a ingestão proteica é reduzida drasticamente afim de disparar o mecanismo homeostático por causa da privação.
Esta drástica redução obriga o organismo a compensar com uma elevação da taxa de eficiência de absorção de todas as fontes proteicas, incluindo a reutilização dos aminoácidos se necessário.
O processo de acréscimo de proteínas em etapas, para otimizar a absorção e utilização proteica em cada etapa, é o qual nos referimos como sobrecarga proteica.
A fórmula tradicional para a ingestão proteica recomenda uma porção diária estática, ao passo que a sobrecarga proteica recomenda uma cuidadosa e sequencial variação da porção diária – uma gradual elevação seguida por uma drástica redução, que forçará o organismo a “repensar” em sua taxa de absorção proteica.
Este é, certamente, um conceito revolucionário, e como toda nova abordagem sobre ganho muscular vem para ficar ou fracassa em seus resultados mais do que em suas bases teóricas.
O que podemos dizer com certeza é que isto tem se provado por mais de uma década sob controle em nossas clínicas de treinamento, onde isto tem sido usado em combinação com treinamentos de alta intensidade.
A recomendação, portanto, seria alternar em ciclos de 4 semanas, onde na semana 1 a ingestão diária de proteínas seria de 1,0 g/kg de massa corporal e aumentando mais 1g/kg a cada semana até atingir 4,0g/kg na quarta semana.
Quando se atinge este nível, é hora de movermos de volta ao nível mínimo (privação proteica).
Deste modo, na quinta semana repete-se a primeira, na sexta semana repete-se a segunda e assim por diante.
Tal dieta provendo um correto balanceamento entre proteínas, carboidratos e gorduras e em combinação com um treinamento de alta intensidade tem se mostrado altamente efetiva no aumento da massa nos experimentos de Laura e Dutton.
É fundamental que se beba grandes quantidades de água e que se aumente a ingestão de líquidos a medida que se aumenta a ingestão proteica.
A dieta pode, é claro, variar de acordo com o apetite e preferências de cada atleta, procurando manter os princípios gerais listados acima.

OBVIAMENTE TAL ESTRATÉGIA NUTRICIONAL DEVERÁ SER ACOMPANHADA POR UM BOM NUTRICIONISTA ESPORTIVO, LEMBRANDO TAMBÉM NÃO SER ACONSELHÁVEL PARA AQUELES QUE DEVEM LIMITAR A INGESTÃO PROTEICA POR RAZÕES MÉDICAS.
BONS TREINOS E ATÉ A PRÓXIMA


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CIRCUITO PARA QUEIMA DE GORDURA

Prof. Eder Lima.

Manter a gordura corporal dentro de patamares aceitáveis é uma luta constante de todos e obviamente que a primeira coisa que vem à cabeça é a DIETA!
Entretanto, não podemos esquecer que o exercício físico é de nossos principais aliados, especialmente a musculação por nos ajudar a construir mais MÚSCULOS para consumir essas calorias excedentes que carregamos na cintura, abdômen, quadril e etc.
Bem, mas vamos ao que interessa então! O que podemos fazer na musculação para otimizar a queima calórica?
Essa todos já mataram… FERRO INTENSO + AEROBIOSE INTENSA!
Existem milhares de maneiras de fazer isso, assim vou apenas apresentar MAIS UMA SUGESTÃO!
Ouviram crianças… Sugestão! Não é para ninguém sair copiando e tentar fazer da própria cabeça sem a supervisão de um “adulto responsável”…rsrsrs.
Quando pensamos em otimizar a queima calórica devemos sempre ter em mente duas coisas, intensidade e tempo.
Trocando em miúdos, quanto maior a intensidade de esforço você for capaz de gerar na menor unidade de tempo, maior será seu consumo calórico.


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Como Perder Peso Sem Perder Massa Muscular


Dia 04 de Junho de 2014 

Por Dr. Luciano de Castro

É possível perder gordura sem perder massa magra? Sim! Vou descrever aqui, atendendo a muitos pedidos, como eu faço essa abordagem atualmente no meu consultório. Existem várias estratégias e ideias propostas com essa finalidade. Outros profissionais podem discordar desde raciocínio. Claro, podem existir vários outros métodos para este momento e aqui indico o que é de minha preferência. E claro que tudo é analisado caso a caso, de acordo com a resposta dos pacientes.

INTRODUÇÃO

Há pessoas que conseguem definir seus músculos com facilidade ao entrar na academia e executar as atividades indicadas pelos orientadores. Mas muitas pessoas não tem o mesmo sucesso. Isso vai muito da disciplina de cada um e da herança genética que se carrega. Caso queira saber mais e descobrir onde você se enquadra entre diversos biótipos.

Se você não é um mesomorfo natural vai precisar aderir a uma dieta específica para atingir seus objetivos. Para perder gordura minimizando a perda de massa muscular, você precisa de um treino, uma alimentação e uma suplementação específicos para isso. É diferente de fazer uma dieta para perda de peso quando ele está muito acima do recomendado. E como a disciplina da DIETA é mais importante do que a disciplina do exercício aeróbico, entender o seu tipo físico é fundamental na hora de montá-la.

ENTENDENDO NOSSO CORPO 

Somos frutos de uma evolução. Na história da nossa espécie sempre faltou comida. Tínhamos que caçar e brigar por ela. Por milhares de anos essa comida, além de pobre em calorias, era cara: gastávamos muita energia para obtê-la. Portanto, ao longo de gerações, nosso organismo desenvolveu mecanismos para segurar ao máximo a gordura corporal que tínhamos, pois disso dependia nossa vida.
Nos últimos 400 anos, parte do cenário mudou. Temos uma comida hipercalórica e um gasto mínimo para consegui-la. Entretanto, nosso metabolismo continuou o mesmo. Daí surge a confusão de muitas pessoas: se você cortar de maneira radical as calorias que ingere o seu corpo vai reagir para barrar a perda da sua reserva mais nobre (que vem a ser justamente a gordurinha localizada que você mais odeia).

Dica enviada do malhando certo


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Distribuir a ingestão de proteínas entre as refeições favorece a síntese de massa muscular
Dia 31 de maio de 2014 
O desenvolvimento e manutenção de uma massa muscular adequada é um fator importante na preservação da saúde. Com o avançar da idade é comum o desenvolvimento de um processo chamado de sarcopenia, denominação dada à redução do número de fibras musculares. Isto ocorre de maneira insidiosa e está relacionado a fatores de estilo de vida como dieta e atividade física. A massa muscular reduzida pode, por sua vez, afetar a força e o equilíbrio, aumentando a propensão a quedas e também diminuir a eficiência metabólica do organismo por menor utilização de glicose.
As proteínas são nutrientes importantes na manutenção do bom funcionamento do organismo, principalmente no que diz respeito à síntese de massa muscular. A quantidade de proteínas recomendada é de 60 gramas por dia. Em um recente estudo publicado na revista científica Journal of Nutrition, foi demonstrado que não só a ingestão diária da quantidade suficiente de proteína é importante para manter uma adequada síntese muscular, mas também a distribuição equilibrada das quantidades de proteína entre as três principais refeições é um fator crítico para a sua síntese mais eficiente.
A pesquisa incluiu adultos saudáveis que comeram 90 gramas de proteína por dia durante sete dias consecutivos, divididos em dois grupos. Um grupo recebeu 30 gramas de proteínas em cada uma das três refeições (café da manhã, almoço e jantar), o outro recebeu 10 gramas no café da manhã, 15 gramas no almoço e 65 gramas no jantar. A síntese proteica muscular em um período de 24 horas foi avaliada por meio de dosagens sanguíneas e biopsia muscular.
Os resultados indicaram uma síntese proteica muscular 25% maior no grupo que ingeriu a quantidade de proteína igualmente distribuída entre as refeições, quando comparado com o grupo de voluntários que ingeriu a maior parte da proteína no jantar. Os pesquisadores concluíram que, mesmo ingerindo uma quantidade total diária adequada, concentrar a ingestão da proteína na refeição da noite, além de reduzir a disponibilidade de proteína para a síntese e recuperação da musculatura durante o dia, torna a quantidade ingerida à noite maior do que aquela que pode ser efetivamente utilizada, correndo o risco do excesso não utilizado ser transformado em glicose ou gordura.
Então, para manter a musculatura em dia, além do exercício regular (principalmente os de resistência, como a musculação) e a ingestão diária adequada de proteína (60 gramas por dia), a distribuição desta ingestão entre as três refeições é um fator decisivo para um melhor resultado.
Com informações: Journal of Nutrition - 144: 876–880, 2014

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Anvisa suspende Resfenol e outros medicamentos


30 de maio de 2014

A Anvisa determinou, nesta sexta-feira (30/05), a suspensão da distribuição, comercialização e uso do medicamento Resfenol, solução oral gotas, fabricado pela empresa Kley Hertz S.A. Indústria e Comércio. A Agência cancelou o registro do medicamento por não apresentar estudos clínicos que comprovassem sua eficácia. A empresa fabricante fica responsável pelo recolhimento de todo o estoque existente no mercado.

Também foi suspenso o lote 09411231 do medicamento genérico 
Cefalexina 500mg comprimido, fabricado pelo Laboratório Teuto Brasileiro e com validade até janeiro de 2016. O fabricante já iniciou o recolhimento voluntário de lote que, de acordo com o comunicado, apresenta o acondicionamento de 8 comprimidos na cartonagem da apresentação de 10 comprimidos.

O produto 
CAMOMILAbaby C (suplemento de vitaminas C e D em cápsulas) também foi suspenso de ser fabricado, comercializado, distribuído, divulgado e utilizado. O suplemento vitamínico estava sendo fabricado irregularmente pela empresa D.S. Rodrigues Alimentos-ME, que não possui autorização de funcionamento para a fabricação de medicamentos. A comercialização do produto estava sendo feita pela empresa Brascom Home Telemarketing Ltda.

Já o lote 
46199 do medicamento Kollangel 100ml suspensão oral (hidróxido de alumínio + hidróxido de magnésio), produzido pela empresa Natulab Laboratório S.A foi suspenso por apresentar resultados insatisfatórios nos ensaios de aspecto e de contagem do número total de micro-organismos mesófilos.

A empresa Ranbaxy Farmacêutica Ltda, detentora do registro do medicamento genérico 
cloridrato de Metformina 500mg, informou que os lotes 2543982 e 2550163 desse medicamento apresentaram teor de princípio ativo abaixo do limite especificado no estudo de estabilidade.

A agência suspendeu ainda 
o lote 118212 do produto Solução de cloreto de Sódio a 0,9%, fabricado por JP Indústria Farmacêutica S.A. A medida ocorreu após ser constatado resultado insatisfatório no ensaio de Teor de Cloreto de Sódio.Suspensão de saneantesTambém foram suspensos todos os produtos saneantes fabricados pela empresa Luzanira Gonçalves do Nascimento – ME, incluindo o produto Alvejante sem perfume Raça. A empresa citada não possui autorização de funcionamento na Anvisa e comercializava produtos irregulares.

Todas as determinações acima foram publicadas no Diário Oficial da União.
Clique aqui para conferir as resoluções.
Com informações da  assessoria de Imprensa da Anvisa

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